Ditas as palavras mágicas, a pedra se abriu, descortinando a passagem para o grande tesouro de Ali Babá. Ali estava o produto dos saques de tantas caravanas e potentados. Um deslumbre para os olhos!
E as festas de luxúria e devassidão que se seguiram eram animadas pelos planos de novas façanhas, coroando o êxito com a tomada do Sultanato e a organização do poder da bandidagem estabelecida.
Assim era o Priorado das Trevas, naquele lugar remoto da história e num tempo imensurável. Foram precisos 30 anos e 40 ladrões para fortalecerem as bases do Priorado.
Parecido com este, somente o sistema de governo pirata em Tortuga, no Caribe. Ali, o capitão e sua tripulação eram os verdadeiros mandatários da ilha sem lei.
Enfim, piratas do deserto ou dos mares do Sul foram forjados do mesmo metal: o ouro da cobiça. Eles só não imaginavam que seus desmandos culminassem com a invasão da Coroa Britânica, com o pretexto de levar paz e serenidade às duas regiões barbarizadas. Lá, os Ingleses estabeleceram suas fortificações e instituíram suas possessões de além-mar e do Oriente Médio. A fantasia se disfarça de realidade e habita entre nós.
A história se repete: a esquerda sempre recoloca a direita no poder. Uns dizem ser por falta de experiência; outros assumem ser por burrice, mesmo!
A arrogância leva à incoerência e ao erro. Quem se acha esperto é o único que se acha.
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