A cada dia que passa, mais me certifico que vivi minha infância e juventude em outra parte do mundo. Há mais ou menos 50 anos, filho de professora, eu via as homenagens recebidas de alunos e pais por onde passávamos. Cortesias lhe eram oferecidas; cumprimentos respeitosos; havia um tratamento diferenciado, dispensado a um profissional formador de cidadãos. Por isso, aquela imagem do professor me orientou na busca pela minha carreira.
Quando estava terminando o, então, científico, surgiu uma "tal" de Lei 5692 e, praticamente, empurrou os alunos para a vala comum. Principiava o processo de decadência da Educação!
E meus mestres, legítimos catedráticos, foram reduzidos a instrutores de suas ciências, nivelando-se "por baixo" o status quo e produzindo o "famoso" slogan: EDUCAÇÃO PARA TODOS!
Aí começava o engodo: disseram que todos tinham o direito, mas não se cumpriam as promessas da massificação do ensino. Escolas recebiam uma clientela cada vez mais heterogênea e não possuíam mão-de-obra capaz de homogenizá-la. Enchiam as salas com alunos, jogavam os professores às feras e cobravam resultados.
Com o aumento do número de alunos em sala, a diminuição da carga horária, o material de condução e apoio com erros absurdos, de autores duvidosos, a pressão de diretores e pais sobre os professores, alunos violentos agredindo e matando capacitadores, sociedade e instituições dando as costas ou fechando os olhos para a situação, o descaso dos legisladores na política de cargos e salários dos docentes, não tenho vergonha de ser honesto; tenho pena de mim mesmo e dos meus colegas, por sermos trouxas de fé!
Quando estava terminando o, então, científico, surgiu uma "tal" de Lei 5692 e, praticamente, empurrou os alunos para a vala comum. Principiava o processo de decadência da Educação!
E meus mestres, legítimos catedráticos, foram reduzidos a instrutores de suas ciências, nivelando-se "por baixo" o status quo e produzindo o "famoso" slogan: EDUCAÇÃO PARA TODOS!
Aí começava o engodo: disseram que todos tinham o direito, mas não se cumpriam as promessas da massificação do ensino. Escolas recebiam uma clientela cada vez mais heterogênea e não possuíam mão-de-obra capaz de homogenizá-la. Enchiam as salas com alunos, jogavam os professores às feras e cobravam resultados.
Com o aumento do número de alunos em sala, a diminuição da carga horária, o material de condução e apoio com erros absurdos, de autores duvidosos, a pressão de diretores e pais sobre os professores, alunos violentos agredindo e matando capacitadores, sociedade e instituições dando as costas ou fechando os olhos para a situação, o descaso dos legisladores na política de cargos e salários dos docentes, não tenho vergonha de ser honesto; tenho pena de mim mesmo e dos meus colegas, por sermos trouxas de fé!
Professora não tem mais tempo nem disposição para ensinar o aluno a escrever direito. A caligrafia piora a cada ano; o uso da língua está um horror!
Acredite, se puder: isso é uma escola!
Esses entulhos já foram carteiras escolares.
O vandalismo aumenta em progressão geométrica.
E as letras? Ora, as letras!...
Isso é EDUCAÇÃO PARA TODOS???
Então, estou conclamando os professores do Brasil:
PAREM JÁ DE LECIONAR!!! O BRASIL NÃO PRECISA DE VOCÊS!!!
TODOS DEVEM PROCURAR OUTRAS PROFISSÕES HONROSAS E RENTÁVEIS, COMO: PRESIDENTE, MINISTRO, SENADOR, DEPUTADO, GOVERNADOR, PREFEITO, VEREADOR...
NÃO SEJAM MAIS MAZOQUISTAS SACERDOTAIS; PREOCUPEM-SE COM O POLPUDO SALÁRIO E AS MORDOMIAS INERENTES! NINGUÉM PRECISA DE EDUCAÇÃO OU INSTRUÇÃO NESTE PAÍS! CAIAM NA REAL, SUAS BESTAS, PERSISTENTES!!!
ISSO VAI SER UMA MARAVILHA PARA A GRANDE MAIORIA DOS ALUNOS; SEM AULA, SEM PROVAS, SEM MÉRITO!!! E, PARA OS PAIS DESSES, MINHAS SINCERAS CONDOLÊNCIAS!!!
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