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sábado, 26 de maio de 2012

Não vetou tudo porque não podia vetar


Conheço uma história de um "famigerado" governador de um certo estado brasileiro, que sempre conseguia iludir os troianos e ganhar algumas dracmas dos gregos.
Motoristas e cobradores de ônibus iriam entrar em greve por melhores salários e o sindicato dos empresários não queria dar aumento nem fazer acordo com o sindicato dos trabalhadores.
Para ficar "bem" com as duas partes, esse nobre governador "acertou" com os empresários um reajuste mínimo; convenceu os trabalhadores que havia pedido além do que fora reivindicado pela classe, mas que a inflação e a receita, diminuída, não permitiriam pagar-lhes o que era justo e merecido. Disse que se empenhara na causa trabalhadora, mas que fora em vão a sua luta. De "quebra", ainda conseguiu uns votos para a próxima eleição. Era e ainda é um calhorda!

Agora, o Código Florestal está parecido com a história mencionada acima: Querem "passar" 120 artigos, redigem 200, vetam 30, modificam outros 50 e tudo termina bem, todo mundo se sai bem. Ninguém poderá dizer que não houve uma luta democrática.

É, nesta vida nada se cria; tudo se copia!
E vivam os vivos!!!

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