Não sou jornalista. Sou, apenas, um cidadão comum exercendo seu direito de livre pensamento e expressão. "A César o que é de César"!
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meninos, eu vi!

Já vi a viola em caco; enfiei a viola no saco; por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento.
Quem viola os princípios da moral e da decência não pode receber tamanha aceitação e obediência.
Será que estou vendo tudo ao avesso do que, realmente, é?
Eu vi, de verdade, o Chico Buarque sentado à mesma mesa que a... (você sabe quem)?
Aquele era o mesmo Chico d"A Banda"?
Sem falar no "porra-louca" do Zé Celso, que ainda não morreu por excesso de formol. São as Bacantes que estão instaladas no Planalto? Que desbunde colossal!
Esta é a sociedade que experimenta a decadência, antes de alcançar o apogeu.
Quer dizer que essa turma de intelectuais apoiava a guerrilha, mas, prá não passar fome no Araguaia, vivia no luxo e conveniência da burguesia, sem perseguição armada e risco de morte? Que oportunistas, sô!
E eu, que pensava que a música deles fosse uma arma mais eficiente, que esclareceria as mentes e corações dos repressores, que formasse uma nova geração de cidadãos politizados, livres e justos! Meu Deus, como eu estive errado esse tempo todo!!!
Eu, que esperei a melhora mental do meu povo, vejo-o atolado nas mesmas falsas promessas dos que, antes, sofriam juntos, mas agora fazem sofrer.
Sinto-me humilhado por, um dia, ter depositado toda a minha confiança nesses que vejo hoje, se lambuzando nas benesses do poder; do mesmo poder que ajudei a criticar e a depor.
Tenho vergonha de possuir seus discos, de cantar suas músicas de-cór, de te-los prestigiado tanto, frequentando seus shows, de lhes haver respeitado tanto.
Meus ídolos se quebraram; eram todos de gesso, moldados, mas não esculpidos em pedra.
Mais uma desilusão; outro recomeço!

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