Amanhã é 15 de outubro; Dia do Professor!Semana passada, falava com um ex-aluno, por telefone, e ele comentou sobre a vergonha que está a Educação no Brasil. Buscava me convencer de que, em meio aos abnegados sacerdotes, a grande maioria dos profissionais estava ”empurrando com a barriga” a missão de ensinar, uma vez que a desvalorização profissional, os baixos salários e o ambiente, muitas vezes hostil, tiravam-lhes o ânimo e que o caminho parecia sem volta.
Falou-me sobre sua filha mais nova, que não é muito chegada a um livro. Ela faz um curso superior pelo sistema EAD (ensino a distância). Diz que a escola é uma grande moleza. Não precisa nem do professor. Qualquer computador com um emulador de voz pode dar as aulas programadas em capítulos e disponíveis a todos, mediante pagamento no cartão de crédito/débito e o fornecimento de senha. Depois, assiste a aula quantas vezes desejar e a mantém salva no computador ou disco, pen drive etc. Para acrescentar conteúdo, puxa a matéria da Internet, compila, monta uma apresentação no Power Point®, salva no pen drive e, quando precisa estudar para a prova, repassa a apresentação e “tira” a nota.
Qualquer técnico em programação de computador pode criar uma escola virtual, sem o auxílio de pedagogos ou propedeutas. Os conteúdos estão à mão, nos sítios de busca da Internet e as formas já estão acessíveis nos programas aplicativos.
O magistério é uma profissão decadente ou decaída. Os cursos de licenciatura, a cada ano, estão menos concorridos. Já se sente a falta de profissionais habilitados nas escolas públicas. O ensino superior está beirando o ridículo. Em cada esquina se encontra um centro universitário “PPP” (Papai Pagou, Passou).
Hoje em dia, político que não possui uma emissora de TV, rádio ou jornal, é proprietário de uma Universidade. Como ficou fácil homologar cursos nesta terra! Isso é “Educação para Todos”?
O professor, então, é caçado pelos alunos, se esses receberem notas baixas. Os pais estão sempre do lado dos filhos, não importa a causa. Depois, culpam a escola por tudo. Dizem que cumprem sua parte, matriculando seus filhos e que é dever da instituição, pública ou privada, cuidar da educação de seus “anjinhos”. É uma clara inversão de valores.
Desligou o telefone, confessando não saber o que fazer para aconselhar a filha.
Sinceramente?... Nem eu!
Falou-me sobre sua filha mais nova, que não é muito chegada a um livro. Ela faz um curso superior pelo sistema EAD (ensino a distância). Diz que a escola é uma grande moleza. Não precisa nem do professor. Qualquer computador com um emulador de voz pode dar as aulas programadas em capítulos e disponíveis a todos, mediante pagamento no cartão de crédito/débito e o fornecimento de senha. Depois, assiste a aula quantas vezes desejar e a mantém salva no computador ou disco, pen drive etc. Para acrescentar conteúdo, puxa a matéria da Internet, compila, monta uma apresentação no Power Point®, salva no pen drive e, quando precisa estudar para a prova, repassa a apresentação e “tira” a nota.
Qualquer técnico em programação de computador pode criar uma escola virtual, sem o auxílio de pedagogos ou propedeutas. Os conteúdos estão à mão, nos sítios de busca da Internet e as formas já estão acessíveis nos programas aplicativos.
O magistério é uma profissão decadente ou decaída. Os cursos de licenciatura, a cada ano, estão menos concorridos. Já se sente a falta de profissionais habilitados nas escolas públicas. O ensino superior está beirando o ridículo. Em cada esquina se encontra um centro universitário “PPP” (Papai Pagou, Passou).
Hoje em dia, político que não possui uma emissora de TV, rádio ou jornal, é proprietário de uma Universidade. Como ficou fácil homologar cursos nesta terra! Isso é “Educação para Todos”?
O professor, então, é caçado pelos alunos, se esses receberem notas baixas. Os pais estão sempre do lado dos filhos, não importa a causa. Depois, culpam a escola por tudo. Dizem que cumprem sua parte, matriculando seus filhos e que é dever da instituição, pública ou privada, cuidar da educação de seus “anjinhos”. É uma clara inversão de valores.
Desligou o telefone, confessando não saber o que fazer para aconselhar a filha.
Sinceramente?... Nem eu!
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