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quarta-feira, 7 de julho de 2010

O voto e a consciência

Era uma vez um menino e seu coelho.
O bichinho era muito esperto! A qualquer sinal de perigo, escapava para se esconder.
Os amiguinhos do menino tinham inveja dele por causa do coelhinho. Queriam possuir o animalzinho, de qualquer jeito. Então, arquitetaram um plano.
Como sabiam que o garoto era um tanto ingênuo, começaram a provocá-lo, dizendo que o coelhinho só estava com ele por não conhecer bem os outros meninos.
O garoto, com humildade e senso de justiça, propôs-lhes um jogo:
Cada menino deveria construir uma casinha para abrigar o coelhinho. Depois, fariam um círculo com as casinhas ao redor do bicho. Se o coelhinho entrasse numa dessas casinhas, o garoto que a havia construído seria o legítimo dono do bichinho.
E assim foi feito. Cada menino construiu sua casinha, com formas e cores variadas. Uma mais bela que a outra. Formaram o círculo, com o coelhinho no centro, e começaram a chamá-lo.
O coelhinho olhou para um lado, depois para o outro, ensaiou uns passos em uma direção, mudou para outra, parou...
E adivinhem em qual casinha ele entrou?...
...
...
...
...
...
...
Na casinha do menino que o criou, claro!
Afinal, onde é que estavam as cenouras fresquinhas de todos os dias?
Para quê trocar o certo pelo duvidoso?

Moral da história: Cultive seus eleitores com boas obras; eles podem mudar de casa!
Moral da história II: Que sacana esse garoto! Comprar o voto do coelhinho com um punhado de cenouras!!!
Moral da história III: Não se venda por cenouras e nem por casinhas! Eu, hein?!

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