Não sou jornalista. Sou, apenas, um cidadão comum exercendo seu direito de livre pensamento e expressão. "A César o que é de César"!
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Passado e presente são um só

Publico o Canto final de Navio Negreiro, de Antônio de Castro Alves.
Naquela época, ele falava da escravidão, mas hoje, tem muito a ver com nossa realidade. Isso é a prova de que, mesmo para diferentes finalidades, a História se repete, pois produzimos os mesmos infames de sempre.

"Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!"

Se você quiser ser didático, busque no dicionário (caso não saiba) o significado das palavras grafadas em vermelho, faça um resumo e passe aos seus amigos e parentes. Isso já será um grande passo rumo ao esclarecimento e ao orgulho de sermos brasileiros, sem medo de sermos felizes.


 A injustiça e a corrupção estão levando o mundo à falência!

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