Num conjunto de indivíduos (que não é possível ser chamado de sociedade) ignorantes de competência e interdisciplinaridade, torna-se mais difícil a cada dia a coexistência pacífica.
Somos assaltados, diariamente, quer por criminosos comuns, quer pelos instituídos e constituídos.
Policiais armados, acreditando terem licença para matar, como se fossem os “James Bonds” da realidade, assassinam um trabalhador, após confundirem um telefone celular com uma arma de fogo e, sentindo-se ameaçados, efetuaram vários disparos em “legítima defesa”. Ladrões comuns assaltam mercado e assassinam, covardemente, um funcionário que nada fazia lá, além de trabalhar pelo sustento da família. Estes são pequenos exemplos, diante das barbaridades cometidas por aí.
E, sem mais delongas, pensei em sair, doravante, nu, em pelo, para não ser mais assaltado, visto que nada portarei de valor que desperte o desejo de posse a quem quer que seja, nem a libido. Poderei entrar numa agência bancária, sem correr o risco de ficar preso à porta.
Um advogado, amigo meu, já me advertiu: "- Vai ser preso por atentado violento ao pudor."
Pô, quer dizer que nem Deus pode ser meu estilista?...
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